Tu ressurges irradiando minha vida. Iluminando meus dias com esse teu sorriso que me és tão precioso e que me fez tanta falta. Cada ida tua me fez sentir um aperto ao peito, como se minha existência fosse perdendo a graça. Olhar pra trás e te vê longe me retorna ao desespero do pensar que eu tive naqueles dias, de que tudo estava chegando ao fim. Porém diga-me, como pode chegar ao fim algo que não possui finitude? Essa sede do teu ser, do teu corpo, do teu sorriso junto ao meu é tão insaciável.
Me encontrei emaranhada nas mágoas passadas, nas ações impensadas de ambas. Mas pra quê rimar amor e dor? Segundo Caetano.
Essas mágoas eu quero bem longe, de mim e de ti. Esse presente que recebi dos céus, dos mares. Do azul. Das flores que brotam com a chegada das estações, aquelas que nascem sem a ajuda de ninguém em meio aos asfaltos dessas ruas que passamos. Flores com uma beleza extrema que não precisaram da absoluta ajuda de algum ser. Você faz brotar mais flores em mim, flores de esperança, de sonhos, de amor, da boa ventura de ser feliz. Encontro-te aqui, ao meu lado, independente do físico tu estás aqui comigo, dentro, no pensamento e no meio de todo o meu viver.
Meu cotidiano torna-se perdido se não ouvi ao menos tua voz, a saudade explode de tamanha forma que o medo se alastra por todo o meu ser. Meu eu sem tu num é eu. Meu eu sem tu é metade. Meu eu sem tu não sou eu, meu eu com tu é permanente.
domingo, 7 de junho de 2015
quinta-feira, 16 de abril de 2015
Mundo
Pessoas
Sociedade
Divergência de ideologias Modo de ser Modo de pensar Modo de vestimenta Modo de ver o diferente Modo de reprimir o diferente Mundo ASFALTO Egoísmo
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quarta-feira, 1 de abril de 2015
(A) breu
Coração pra doer. Uma dor que parece sufocar, a garganta explode, como se as veias explodissem e o sangue jorrasse. O único pensamento a beira do desespero: Você. Você que me deixou aqui no escuro a espera da sua mão para afagar os meus cabelos, descer até o lado esquerdo do meu peito sentir meu coração. O dito cujo que você dominou profundamente. Que palpita, levita, entra em transe ao te sentir sobre o meu corpo. A mulher dos olhos profundos que me afoga nos pântanos negros das suas pupilas.. E o único desejo em meio a toda essa escuridão: você.
Ressurge e me ame sem porquês, sem pensar, entrega-te a mim o teu corpo como em dias passados e me diz com tua voz de sonolência: "sou tua"... Me faz crer que o tempo parou e nada mudou e estamos nos amando mais uma vez, perdidas na madruga com o sol saindo do quadro e meus cabelos ao vento, fazendo juiz ao nosso relento. Nos projetamos de volta ao começo, naquele dia do primeiro beijo, rumo a casinha do nosso sossego, aquela perdida em meio as areias daquela praia que lembra ao teu cheiro, de mar azul, azul em azul te encontro no (A)breu dos meus desejos que desaguam nos teus beijos. Amo-te.
Ressurge e me ame sem porquês, sem pensar, entrega-te a mim o teu corpo como em dias passados e me diz com tua voz de sonolência: "sou tua"... Me faz crer que o tempo parou e nada mudou e estamos nos amando mais uma vez, perdidas na madruga com o sol saindo do quadro e meus cabelos ao vento, fazendo juiz ao nosso relento. Nos projetamos de volta ao começo, naquele dia do primeiro beijo, rumo a casinha do nosso sossego, aquela perdida em meio as areias daquela praia que lembra ao teu cheiro, de mar azul, azul em azul te encontro no (A)breu dos meus desejos que desaguam nos teus beijos. Amo-te.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
Direita e esquerda
Nos perdemos no primeiro desvio que encontramos. Você como canhota preferiu seguir a esquerda - você não soube diferenciar, talvez - e eu a direita. Caminhos completamente contrários.
Te encontro na beira da estrada, na próxima parada onde os caminhos se cruzam. Você sorri. Eu sorrio. Sorrimos juntas. E só. Você se vira e segue a diante deixando toda a poeira pra trás junto comigo. Eu só tento me esquivar para não me sufocar no meio daquela nevoa de terra.
Te ver ir já se tornou parte do meu cotidiano. Mas cada partida sua me deixa com o gosto mais perto do ponto final. Essas vírgulas desconectadas que estragam esse nosso texto, malditas vírgulas, me fazem querer vomitar todas as palavras que um dia já pensei que já te escrevi, que já te recitei. E me faz sorrir também. Ao relembrar todas as palavras afetuosas, infinito futuro do nosso presente. E eu te vejo, vejo que apesar de caminhar tão adiante eu ainda te sinto próxima.
Te encontro na beira da estrada, na próxima parada onde os caminhos se cruzam. Você sorri. Eu sorrio. Sorrimos juntas. E só. Você se vira e segue a diante deixando toda a poeira pra trás junto comigo. Eu só tento me esquivar para não me sufocar no meio daquela nevoa de terra.
Te ver ir já se tornou parte do meu cotidiano. Mas cada partida sua me deixa com o gosto mais perto do ponto final. Essas vírgulas desconectadas que estragam esse nosso texto, malditas vírgulas, me fazem querer vomitar todas as palavras que um dia já pensei que já te escrevi, que já te recitei. E me faz sorrir também. Ao relembrar todas as palavras afetuosas, infinito futuro do nosso presente. E eu te vejo, vejo que apesar de caminhar tão adiante eu ainda te sinto próxima.
sábado, 14 de fevereiro de 2015
Carnal mal
Não te vejo a tanto tempo aparentemente, me perco no meio desses sorrisos que me rodeiam. Vejo o de todos, exceto o teu. Me perco no meio dessas risadas momentâneas, nesses copos que secam-se instantaneamente, nessas bocas que reproduzem ideias por segundo. A gente se prende numa vida vazia que só nos oferece uma falsa propaganda de felicidade (Mas realmente, que felicidade?) nos prendemos naquilo que achamos coerente e nos passa comodidade. Um romance clichê perdido no meio do bloco carnavalesco de memórias que já carrego, o que me resta e lembrar do teu sorriso no meio de todos aqueles que ecoam com uma graça de carnaval.
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